Thursday, October 16, 2014

A tal da meritocracia.




A tal da meritocracia é um dos temas (dentre muitos) que mais vem enchido o saco do brasileiro trabalhador, sério e dedicado.

Queridinho dos reacionários e filhinhos de papai de camiseta Hollister, o termo considera o mérito, como aptidão, a razão principal para se atingir posição de topo. O principal argumento em favor da meritocracia seria que ela proporciona maior justiça do que outros sistemas hierárquicos, uma vez que as distinções não se dão por sexo ou raça, nem por riqueza ou posição social, entre outros fatores biológicos ou culturais. Lindo na teoria, mas, será que é assim na prática? TODO MUNDO SABE QUE NÃO!

Vamos supor que temos dois homens da mesma idade e com a mesma escolaridade disputando uma vaga de emprego. Um é negro e um é branco, quem tem mais chances de ficar com a vaga? Infelizmente, nós sabemos a resposta. A igualdade de raça e gênero no Brasil não são reais. Aqui o negro ainda ganha menos, a mulher ainda ganha menos, o homossexual tem que esconder sua identidade para conseguir um emprego. Será que a meritocracia realmente funcionaria num país tão hipócrita? Aqui, quem mais fala em mérito e trabalho, nunca precisou nem misturar o leite com nescau.

O Brasil está hoje dividido entre os que acreditam que o bolo só pode ser dividido quando ele crescer e os que acreditam que tem que dividir logo, mesmo que pequeno, para que todos tenham um pedaço igual.

Como eu falei no texto anterior, a elite brasileira encontrou o seu líder na figura de Aécio Neves, meu arqui-inimigo, (antigamente era a cantora Cláudia Leitte, a quem passei a amar, depois do hit "largadinho"). O bom vivant mineiro-carioca, baladeiro e mulherengo: A imagem perfeita do "macho alfa" outra lenda disseminada por ai, para fazer jus a uma falta de caráter. Aécin vida loka, fala em Meritocracia como se tivesse começado na vida como engraxate, e através apenas de seu conhecimento tivesse chegado aonde chegou. Mas a história prova o contrário.

Aos 25 anos, recém formado, foi nomeado pelo então ministro da fazenda, Francisco Neves Dornelles (primo de Aécim) Diretor de Loterias da Caixa Econômica Federal. Isso sem fazer concurso público ou ter que começar de baixo, subindo degrau por degrau, como qualquer outra pessoa teria que fazer.

Aonde está o mérito de Aécio? No fato de ele ser neto de Tancredo e filho de deputado? Onde está a justiça nisso daí? Fica claro então o modelo de governo defendido pelo PSDB. É o modelo que defende que se o rico estiver bem, ele vai, através de sua generosidade, ajudar o pobre: Mas nunca demais, afinal, alguém tem sempre que servir cafézinho nas reuniões de negócios, ou seriam de família? Neste caso, os dois.







Entre outras coisas que em pesquisando tudo dá:

Eita!


Tá parei. 









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