Wednesday, July 26, 2006

I just don`t know what to do with my hair!

O meu cabelo estava horroroso e eu resolvi cortar! Pra quê? O cabelo estava muito curto. Muitos me disseram, mas eu não os ouvi. E agora cá estou! Sem cabelo! Argh!
O problema do meu cabelo é que, como eu tinha raspado tudo, ele agora estava crescendo desordenadamente. Então eu estava com uma franja ridícula, daquelas que você coloca pro lado [a única opção viável] e ela faz ondinhas. E o lado direito do meu cabelo estava criando graciosos cachinhos.
Ai eu resolvi fazer um moicano, e fui salão. Mas o homem não sabia o que era. Ai eu fui explicar, mas eu acho que ele não entendeu que a intenção era aquela mesmo sabe? Tipo? “What honey? O que é que você quer fazer com seu cabelo”?
O mais próximo de um moicano para ele deveria ser o cabelo do Chimbinha. Ou aquele cara do ídolos. Mas eu não queria que ficasse parecido com nenhum dos dois. Ai o que o cara fez? Cotou o mal pela raiz! Arrancou minha franja fora! Sim! Cortou tudo! De vez! AAAAAAAAAAH! Minha cara foi algo mais ou menos assim: o__O.
Ele não aprendeu na escola de cabeleireiro dele que não se arranca uma franja do nada? Aquilo faz parte do cabelo! Pelo amor de qualquer coisa! Sabe como cabeleireiro é né? Você vai e pede pra tirarem dois dedinhos do seu cabelo. Ele multiplica essa medida por dez e corta! Se cabeleireiros virassem cirurgiões plásticos, provavelmente nos cortariam pela metade!
E você pobre coitado, arregala seus olhos pro espelho, torcendo pra que no final tudo dê certo e que você saia do salão mais lindo do que nunca! Mas isso nunca acontece. E você sai do salão se perguntando o que você fez com você mesmo, e com vontade de passar na primeira loja de chapéus que aparecer pela frente!
Moço! O senhor não viu como meu cabelo estava ridículo? O intuito de vir ao salão não era deixá-lo mais ridículo! Não! Eu não queria pessoas rindo e apontando não moço! O quê? Estava muito curto? Pois então o senhor deveria ter me dito que não dava pra cortar né? Ah, mas o senhor tem filhos pra criar? Pois pode acreditar que com esse cabelo, talvez eu nunca mais tenha a chance de ter um! Ah o quê? Vá aparar pentelho meu senhor!
A vontade que dá, é de revirar o salão, quebrar equipamentos, enfiar tesouras em jugulares, tacar cremes em olhos, esvaziar os extintores de incêndio, e ainda sair sem pagar! Mas como eu sou frouxo, eu vou, agradeço, pago, e ainda aceito o “volte sempre” da senhora que abre a porta. Maldita finesse! Maldita seja!
Mas vou seguir o conselho do Herbie, e dizer que na verdade, eu pedi pra ficar assim. “Ah ta torto? Pois é! Não gosto de seguir tendências, gosto de criá-las”. Será que cola?

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